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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Atualização em Obesidadade na Infância e Adolescência


FISBERG, Mauro. Livro Obesidade na Infância e Adolescência.

1.  Aspectos Genéticos
15 a 25% das crianças obesas nos EUA (estudos sugerem que as influências genéticas são determinantes importantes da adiposidade e influências ambientais têm pouco ou nenhum efeito)
  •  O fator genético desempenha um fator decisivo na origem da obesidade
        A interação entre fatores genéticos e ambientais pode também existir no campo do comportamento, pois variações genéticas podem predispor um indivíduo a inatividadefísica ou  a escolha de alimentos ricos em gorduras ( este parágrafo sugere que é importante, Também, a alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas)
2.      2. Causas da obesidade.
Surge a partir da desproporcionalidade entre a ingestão  de alimentos e gasto energético:
  • Velocidade de mastigação e deglutição inadequadas
  • Hábitos alimentares inadequados
  • Ingestão excessiva em alimentos ricos em gordura
  • Tendência genética
  • Padrão de atividade física
  • Pensamentos e sentimentos associados ao ato de comer
                É importante controlar o horário das refeições e evitar poucas refeições com quantidade maior de alimento. Buscar fazer refeições de 3 em 3 horas é o ideal para indivíduos que procuram um ritmo de vida mais saudável
                O marketing favorece a desqualificação da alimentação do público jovem, uma vez que as propagandas dos alimentos, geralmente rico em gorduras e conservantes, é todo voltado para o público infantil. O papel dos pais é decisivo na escolha deste tipo de alimento.
3.       Aspecto psicológico
“Existe 2 tipos de causas para a obesidade: a obesidade endógena que decorre de problemas orgânicos( disfunção da glândula tireoidiana, problemas metabólicos e outros) em 5% dos casos, e a obesidade exógena com 95% dos casos, que surge em função de nutrição inadequada, sedentarismo e problemas emocionais.”
  • Vínculo ruim entre mãe e filho pode desencadear e atuar na manutenção da obesidade
  • O estresse familiar, como pais muito autoritários que exigem muito dos filhos e valoriza pouco sua produção podem estar contribuindo para o desenvolvimento da doença;
  • Propagandas consumistas. Alimentos ricos em energia e gordura oferecem aumento de palatabilidade e valor nutritivo pobre;
  • Uma mãe que tente a superalimentar o filho, talvez para superar a rejeição inicial, ou para manter a imagem de bebe saudável;
  • Insaciedade do obeso ao se alimentar;
Além disso,  apelidos e piadas dados pelos colegas favorecem o caminhar da doença, já que o paciente diminuirá a sua autoestima e a forma como se veem (a imagem corporal que estrutura-se em nossa mente).

CURIOSIDADE

Estudo realizado nos EUA mostrou que existem diferenças significantes nos resultados de QI.
QI médio de eutróficos é 91,24%(médio superior)
QI médio dos obesos 85,97% (médio inferior) 

Prática Alimentar de Adolescentes



Todas as transformações da adolescência têm efeito sobre o comportamento alimentar, influenciadas por fatores internos, auto-imagem, necessidades fisiológicas e saúde individual, valores, preferências e desenvolvimento psicossocial; e por fatores externos, hábitos familiares, amigos, valores e regras sociais e culturais, mídia, modismos, experiências e conhecimentos do indivíduo (Farthing, 1991).
A família é a primeira instituição que tem ação sobre os hábitos do indivíduo.  É responsável pela compra e preparo dos alimentos em casa, transmitindo seus hábitos alimentares às crianças.
Os adolescentes passam, gradativamente, maior tempo fora de casa, na escola e com os amigos que, também, influenciam na escolha dos alimentos e estabelecem o que é socialmente aceito.
É característica da alimentação desses jovens (e da vida moderna) o consumo de lanches e fast foods, entre as refeições . Esta atitude pode ser justificada pela falta de tempo disponível para dedicar a uma refeição, preferências individuais, modismo e por ser uma refeição que pode ser feita com os amigos.
            O impacto nutricional dos lanches e fast foods pode ser influenciado por alguns fatores como, a freqüência de consumo e valores nutricionais dos alimentos escolhidos. Tais preparações podem ser aceitáveis, quando parte de uma dieta adequada e balanceada mas, geralmente apresentam alta quantidade de energia e baixa quantidade de ferro, cálcio, vitamina A e fibras (Bull, 1988).
Muitas vezes, os adolescentes consomem refeições de modo irregular e tendem a “pular” refeições, principalmente o desjejum (Bull, 1988; Andersen et al., 1995). Isso é mais freqüente entre as meninas como forma de perder peso (Bull, 1988; Sargent et al., 1994; French et al., 1995).

Pare. Pense! Obesidade Infantil.

Pesquisa

Realizamos uma pesquisa com alguns estudantes da Escola Classe 25 de Ceilândia, onde foram entrevistados 30 estudantes com idade entre 8 a 12. Foram feitas 8 perguntas para eles. A seguir será apresentado gráficos com a respostas dadas por eles.


1. Quantas refeições por dia?

Refeições
Alunos
1
1
2
3
3
5
4
8
5
6
6
6
8
1



2. Pratica alguma atividade física?


Alunos
Sim
30
Não
0



3. Com que frequencia costuma comer saladas e/ou verduras ?

Alunos

Sempre
9

Às vezes
20

Nunca
1




4. Com que frequencia vai à fast-food ?

Alunos


Sempre
9


Às vezes
19


Nunca
2





5. Com que frequencia costuma tomar refrigerante?

Alunos



Sempre
14



Às vezes
15



Nunca
1






6. Com que frequencia costuma tomar suco?

Alunos



Sempre
16



Às vezes
13



Nunca
1





7. Com que freqüência costuma comer frituras?






Alunos



Sempre
21



Às vezes
7



Nunca
2





8. Quantidade de frutas consumidas diariamente.



Quantidade
Alunos
0
2
1
3
2
8
3
1
4
7
5
4
6
1
7
2
8
2

Obesidade e a Importância da Psicologia



A obesidade hoje em dia atinge cerca de um terço da população mundial e por isso é chamada de “epidemia” do terceiro milênio. No Brasil, 36% da população é obesa ou está acima do peso, segundo o IBGE. Esses dados são alarmantes porque a obesidade está associada com várias doenças, como o diabetes, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares (que levam, por exemplo, a derrame cerebral), lesões articulares e maior risco de certos tipos de câncer.
Assim, a obesidade é um problema médico sério. Suas causas são múltiplas, envolvendo fatores genéticos, metabólicos, comportamentais, culturais e sociais. Infelizmente a obesidade costuma ser tratada de forma inadequada porque vem sendo, há muito tempo, entendida como resultado de distúrbios psicológicos ou problemas morais.
Mesmo entre crianças o preconceito contra a obesidade é marcante e as crianças obesas são segregadas pelas demais. Em um estudo norte-americano foram mostradas para várias crianças fotografias de uma criança obesa e de outras crianças com problemas físicos e deformidades. Pediu-se, então, que apontassem qual das fotos a mais difícil de se gostar e qual criança que não queriam ter como amiga. A mais escolhida foi à foto da criança obesa. A explicação dada pela maioria do grupo foi que enquanto as demais crianças eram vítimas de um infortúnio, a obesa era responsável por seu próprio problema. Logo era alguém com atributos negativos. Pesquisas semelhantes realizadas com adultos obtiveram resultados semelhantes.
A presença de problemas psicológicos decorrentes da obesidade pode influenciar de forma negativa no resultado dos tratamentos para redução de peso. Por isso, é fundamental que eles sejam diagnosticados e tratados de forma responsável e séria por profissionais capacitados (psiquiatras e psicólogos).  Pense bem: como uma pessoa que come compulsivamente, que está deprimida ou que tem hiperfagia noturna vai conseguir seguir um plano alimentar?
Não se deixe enganar: tratamentos mágicos, que não consideram estes aspectos, não podem ter sucesso. Indivíduos obesos que já tentaram inúmeros tratamentos podem ser tentados a experimentar dietas, medicamentos ou preparações que alegam promover perda de peso rápida e de grande monta. Com isso caem em mãos de pessoas ou empresas antiéticas e vão perder tempo, dinheiro e o que é pior, a esperança de melhorar. O tratamento bem sucedido da obesidade, além de envolver o manejo das questões clínicas, nutricionais e de atividade física, tem que passar, necessariamente, pela abordagem psicológica. 

Fonte: http://tiojuliao.diabetes.org.br/Ana_Lyse/Dicas_psico_sociais/psic01.php

Assista ao video abaixo:

Desenvolvimento do Comportamento Alimentar Infantil



A alimentação é um dos fatores que contribui para o aparecimento de doenças crônico- degenerativas no ser humano, que são hoje a principal causa de mortalidade no adulto. É consenso que modificações no comportamento alimentar se impõem para prevenir doenças relacionadas à alimentação e promover a saúde do indivíduo. Uma vez que é na infância que o hábito alimentar se forma, é necessário o entendimento dos seus fatores determinantes, para que seja possível propor processos educativos efetivos para a mudança do padrão alimentar da criança.
A literatura sobre nutrição infantil evidencia que o comportamento alimentar do pré-escolar é determinado em primeira instância pela família, da qual ela é dependente e, secundariamente, pelas outras interações psicossociais e culturais da criança. O padrão da alimentação do pré- escolar é determinado por suas preferências alimentares. A dificuldade é fazer com que a criança aceite uma alimentação variada, aumentando suas preferências e adquirindo um hábito alimentar mais adequado, uma vez que muitas crianças têm medo de experimentar novos alimentos e sabores, fenômeno este denominado neofobia alimentar.
A neofobia alimentar pode ser reduzida por métodos de aprendizagem na alimentação que permitem que a criança aprenda sobre fome e saciedade, substâncias comestíveis, sabores dos alimentos e quantidade de alimentos que deve ser consumida.  A aprendizagem é central no desenvolvimento do padrão alimentar da criança, que é estabelecido pelo processo de condicionamento e associa a sugestão sensória dos alimentos, a conseqüência pós-ingesta da alimentação e contexto social alimentar.
Em termos psicossociais, o padrão de alimentação envolve a participação efetiva dos pais como educadores nutricionais, através das interações familiares que afetam o comportamento alimentar das crianças. Em especial, as estratégias que os pais utilizam na hora da refeição, para ensinar as crianças sobre o que e o quanto comer, desempenham papel preponderante no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Postagem Inaugural

Olá pessoal, como podemos ver esta é a primeira postagem deste blog e iremos falar o que queremos propor a você leitor.

Aqui vamos falar sobre alimentação saúdavel infantil, onde vamos expor artigos falando sobre o assunto buscando alertar você sobre o risco que as crianças da atualidade correm ao não se alimentar de forma correta.

Vamos realizar pesquisas e postaremos aqui para que você fique em alerta para este assunto tão pouco tratado, mas tão importante.

Abraço e acompanhe nosso blog !