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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Obesidade e a Importância da Psicologia



A obesidade hoje em dia atinge cerca de um terço da população mundial e por isso é chamada de “epidemia” do terceiro milênio. No Brasil, 36% da população é obesa ou está acima do peso, segundo o IBGE. Esses dados são alarmantes porque a obesidade está associada com várias doenças, como o diabetes, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares (que levam, por exemplo, a derrame cerebral), lesões articulares e maior risco de certos tipos de câncer.
Assim, a obesidade é um problema médico sério. Suas causas são múltiplas, envolvendo fatores genéticos, metabólicos, comportamentais, culturais e sociais. Infelizmente a obesidade costuma ser tratada de forma inadequada porque vem sendo, há muito tempo, entendida como resultado de distúrbios psicológicos ou problemas morais.
Mesmo entre crianças o preconceito contra a obesidade é marcante e as crianças obesas são segregadas pelas demais. Em um estudo norte-americano foram mostradas para várias crianças fotografias de uma criança obesa e de outras crianças com problemas físicos e deformidades. Pediu-se, então, que apontassem qual das fotos a mais difícil de se gostar e qual criança que não queriam ter como amiga. A mais escolhida foi à foto da criança obesa. A explicação dada pela maioria do grupo foi que enquanto as demais crianças eram vítimas de um infortúnio, a obesa era responsável por seu próprio problema. Logo era alguém com atributos negativos. Pesquisas semelhantes realizadas com adultos obtiveram resultados semelhantes.
A presença de problemas psicológicos decorrentes da obesidade pode influenciar de forma negativa no resultado dos tratamentos para redução de peso. Por isso, é fundamental que eles sejam diagnosticados e tratados de forma responsável e séria por profissionais capacitados (psiquiatras e psicólogos).  Pense bem: como uma pessoa que come compulsivamente, que está deprimida ou que tem hiperfagia noturna vai conseguir seguir um plano alimentar?
Não se deixe enganar: tratamentos mágicos, que não consideram estes aspectos, não podem ter sucesso. Indivíduos obesos que já tentaram inúmeros tratamentos podem ser tentados a experimentar dietas, medicamentos ou preparações que alegam promover perda de peso rápida e de grande monta. Com isso caem em mãos de pessoas ou empresas antiéticas e vão perder tempo, dinheiro e o que é pior, a esperança de melhorar. O tratamento bem sucedido da obesidade, além de envolver o manejo das questões clínicas, nutricionais e de atividade física, tem que passar, necessariamente, pela abordagem psicológica. 

Fonte: http://tiojuliao.diabetes.org.br/Ana_Lyse/Dicas_psico_sociais/psic01.php

Assista ao video abaixo:

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